Hoje para mim, morreu um homem digno da minha confiança, um homem que lutou 7 anos por um cancro que é fatal, um homem cheio de determinação, um grande senhor.
São poucos Americanos que confio ou nenhuns, tirando este que confiava, mas este é o único que tem a minha admiração, tal como o autor da empresa WIKILEAKS,e hoje estou triste com esta perda, daí não vou deixar de comunicar esta notícia neste blog.
Acredito que muitos arquitectos e engenheiros também gostem deste senhor como eu.
As minhas condelências à família.
O Mundo está de luto e eu também estou por esta perda.
Muito Obrigado pela vossa atenção e visita,
Vossa sempre Amiga,
Lénia
Steve Jobs: um fim anunciado (fotogaleria)
Apple confirmou morte de Steve Jobs. O fundador da marca da maçã tinha 56 anos e sofria de cancro no pâncreas.
Miguel Martins (www.expresso.pt), com Lusa
0:50 Quinta feira, 6 de outubro de 2011 Última atualização há 4 minutos
Imagem da página de entrada do site oficial da Apple
A Apple anunciou que Steve Jobs, fundador da prestigiada marca da maçã e criador de produtos como o Macintosh, o iPad ou o iPhone, morreu na quarta-feira aos 56 anos de idade. O ex-CEO da Apple sofria de cancro no pâncreas.
"Estamos profundamente tristes por anunciar que Steve Jobs faleceu hoje", indica um curto comunicado do conselho de administração da Apple.
Também na página de entrada do site da empresa a homenagem a Steve Jobs é curta e clara: "A Apple perdeu um visionário e um génio criativo, e o mundo perdeu um ser humano extraordinário. Todos nós que tivemos a sorte de conhecer e trabalhar com Steve Jobs perdemos um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixou uma empresa que só mesmo ele poderia ter construído, e o seu espírito permanecerá para sempre como o alicerce da Apple."
Génio visionário
Considerado por muitos um "génio visionário" e um dos "grandes inventores norte-americanos" que "mudou o mundo", o seu nome tornou-se indistinto da empresa que criou, a Apple.
O seu nasceu na década de 70, numa garagem de Sillicon Valley, na Califórnia, quando Steven Paul Jobs e Steve Wozniak fundaram a empresa da maçã para desenvolver software informático. Em 1984, a Apple lançou o Macintosh e no ano seguinte, Steve Jobs deixou a Apple e fundou a NeXT, uma empresa de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação e administração.
A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Steve Jobs de volta à empresa que ajudou a fundar, tendo sido presidente executivo de 1997 a 2011, ano em que - já a sofrer de cancro - renunciou ao cargo e recomendou Tim Cook (o número dois da empresa) como seu sucessor.
Sob a orientação de Jobs, a Apple lançou o IMac, o primeiro computador com caraterísticas avançadas, principalmente pelo seu design inovador e pelo material utilizado, o plástico translúcido e colorido (os PC's tinham anteriormente o bege como cor padrão.
Com Steve Jobs, a Apple não se ficou só pelo mercado informático, marcando pontos também na área das telecomunicações (iphone), da música digital (MP3) e dos novos meios, com a introdução em 2001 do IPod.
Nova linguagem de animação 3D
Steve Jobs foi também proprietário da Pixar da Lucasfilm, que anos mais tarde ficaria conhecida por criar uma nova linguagem de animação 3D para desenhos animados. Em parceria com a Disney, criou e produziu filmes em 3D como "Toy Story", "À procura de Nemo", Ratatui" e "Carros".
Um cancro no pâncreas e posterior transplante de fígado levou Jobs a abandonar os comandos da Apple este ano.
Filho de estudantes universitários e criado como filho adotado, Jobs casou-se duas vezes e teve quatro filhos.
Uma biografia autorizada de Steve Jobs deverá chegar em novembro às livrarias portuguesas sob a chancela da editora Objectiva. Escrita pelo jornalista norte-americano Walter Isaacson, a obra é o resultado de mais de quarenta entrevistas ao co-fundador da Apple.
Recorde o fundador da Apple (fotogaleria)
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/steve-jobs-um-fim-anunciado-fotogaleria=f678446#ixzz1a1COjwkw
When You Believe- Whitney Houston, Mariah Carey
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Royal Óbidos Spa & Golf Resort abre campo de golfe
Royal Óbidos Spa & Golf Resort abre campo de golfe
O Royal Óbidos Spa & Golf Resort, em Óbidos, vai abrir ao público o respectivo campo de golfe a 2 de Janeiro de 2012, depois da conclusão do processo de homologação e classificação do mesmo por parte da Federação Portuguesa de Golfe.
Contudo no próximo dia 1 de Novembro de 2011 terá lugar a abertura do campo de golfe em regime de ‘soft opening’, para além da entrada em funcionamento do Club house.
Este campo de 18 buracos, projectado por Severiano Ballesteros, ocupa uma área total de 65 ha. O campo de golfe visa sobretudo mercados nacional e do Norte da Europa, concretamente da Escandinávia, incluindo a Finlândia, Alemanha, Áustria e Suíça, Reino Unido e Irlanda e Benelux. Espanha e França constituem também mercados preferenciais.
A estratégia de promoção da componente de golfe do Royal Óbidos Spa & Golf Resort implicou também a sua entrada no leque de associados da Associação de Turismo de Lisboa.
O Campo de Golfe do Royal Óbidos Spa & Golf Resort insere-se num investimento global de 200 milhões de euros, da responsabilidade do Grupo MSF, aplicado na construção de um hotel de cinco estrelas servido por um spa, ao qual estará associado um conjunto de estúdios e apartamentos em regime de lock-off. O resort inclui ainda 131 lotes para moradias, 32 dos quais já foram alvo da celebração de escrituras para venda numa primeira fase de comercialização.
O Royal Óbidos Spa & Golf Resort, em Óbidos, vai abrir ao público o respectivo campo de golfe a 2 de Janeiro de 2012, depois da conclusão do processo de homologação e classificação do mesmo por parte da Federação Portuguesa de Golfe.
Contudo no próximo dia 1 de Novembro de 2011 terá lugar a abertura do campo de golfe em regime de ‘soft opening’, para além da entrada em funcionamento do Club house.
Este campo de 18 buracos, projectado por Severiano Ballesteros, ocupa uma área total de 65 ha. O campo de golfe visa sobretudo mercados nacional e do Norte da Europa, concretamente da Escandinávia, incluindo a Finlândia, Alemanha, Áustria e Suíça, Reino Unido e Irlanda e Benelux. Espanha e França constituem também mercados preferenciais.
A estratégia de promoção da componente de golfe do Royal Óbidos Spa & Golf Resort implicou também a sua entrada no leque de associados da Associação de Turismo de Lisboa.
O Campo de Golfe do Royal Óbidos Spa & Golf Resort insere-se num investimento global de 200 milhões de euros, da responsabilidade do Grupo MSF, aplicado na construção de um hotel de cinco estrelas servido por um spa, ao qual estará associado um conjunto de estúdios e apartamentos em regime de lock-off. O resort inclui ainda 131 lotes para moradias, 32 dos quais já foram alvo da celebração de escrituras para venda numa primeira fase de comercialização.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
'Hotel-caverna' está encravado em montanha nos EUA
'Hotel-caverna' está encravado em montanha nos EUA
Hotel 'Beckham Creek Cave Haven' fica no Arkansas.
Diária padrão é US$ 1 mil por noite (até dez pessoas).
Do G1, em São Paulo
Hotel 'Beckham Creek Cave Haven' está localizado em Springdale, no estado do Arkansas (EUA). (Foto: Divulgação/Oarkcave)
Vista do quarto do hotel-caverna. A diária padrão é US$ 1 mil por noite (até dez pessoas), com o mínimo de duas noites nos fins de semana. (Foto: Divulgação/Oarkcave)
Apesar do estilo rústico, hotel também conta banheira. (Foto: Divulgação/Oarkcave)
Hotel 'Beckham Creek Cave Haven' fica no Arkansas.
Diária padrão é US$ 1 mil por noite (até dez pessoas).
Do G1, em São Paulo
Hotel 'Beckham Creek Cave Haven' está localizado em Springdale, no estado do Arkansas (EUA). (Foto: Divulgação/Oarkcave)
Vista do quarto do hotel-caverna. A diária padrão é US$ 1 mil por noite (até dez pessoas), com o mínimo de duas noites nos fins de semana. (Foto: Divulgação/Oarkcave)
Apesar do estilo rústico, hotel também conta banheira. (Foto: Divulgação/Oarkcave)
Hotel transforma fuselagem de Boeing 727 em suíte de luxo
Hotel transforma fuselagem de Boeing 727 em suíte de luxo
Diária vai de US$ 300 a US$ 350, dependendo da época.
Acomodação na Costa Rica tem duas suítes e sala de jantar.
Do G1, em São Paulo
Um hotel na Costa Rica transformou a fuselagem de um Boeing 727 de 1965 em um alojamento de luxo. A acomodação tem duas suítes, uma pequena cozinha, sala de jantar, cozinha e sala de TV. O avião, diz o Hotel Costa Verde, foi usado pelas companhias Africa Air e Avianca Airlines. A diária vai de US$ 300 a US$ 350 mais taxas, dependendo da época.
Acomodação tem duas suítes, sala de jantar, cozinha e sala de TV. (Foto: Divulgação )
A instalação, que foi divulgada nesta quinta-feira (23) pelo jornal britânico “Telegraph”, foi construída após o hotel transportar a carcaça da aeronave em cinco caminhões pela floresta Manuel Antonio. “Aproveite uma noite no terraço bebendo vinho enquanto observa nossos três principais vizinhos: preguiças, tucanos e macacos”, diz o anúncio do site.
Entrada da acomodação; diária vai de US$ 300 a US$ 350, dependendo da época. (Foto: Divulgação )
Uma das suítes tem duas camas de casal. (Foto: Divulgação )
Banheiro e a segunda suíte, com uma cama de casal. (Foto: Divulgação )
Diária vai de US$ 300 a US$ 350, dependendo da época.
Acomodação na Costa Rica tem duas suítes e sala de jantar.
Do G1, em São Paulo
Um hotel na Costa Rica transformou a fuselagem de um Boeing 727 de 1965 em um alojamento de luxo. A acomodação tem duas suítes, uma pequena cozinha, sala de jantar, cozinha e sala de TV. O avião, diz o Hotel Costa Verde, foi usado pelas companhias Africa Air e Avianca Airlines. A diária vai de US$ 300 a US$ 350 mais taxas, dependendo da época.
Acomodação tem duas suítes, sala de jantar, cozinha e sala de TV. (Foto: Divulgação )
A instalação, que foi divulgada nesta quinta-feira (23) pelo jornal britânico “Telegraph”, foi construída após o hotel transportar a carcaça da aeronave em cinco caminhões pela floresta Manuel Antonio. “Aproveite uma noite no terraço bebendo vinho enquanto observa nossos três principais vizinhos: preguiças, tucanos e macacos”, diz o anúncio do site.
Entrada da acomodação; diária vai de US$ 300 a US$ 350, dependendo da época. (Foto: Divulgação )
Uma das suítes tem duas camas de casal. (Foto: Divulgação )
Banheiro e a segunda suíte, com uma cama de casal. (Foto: Divulgação )
terça-feira, 19 de julho de 2011
Projecto vai recuperar edifícios degradados nas cidades a custo zero
Projecto vai recuperar edifícios degradados nas cidades a custo zero
18 de Julho, 2011
O projecto Reabilitação a Custo Zero, vencedor da iniciativa FAZ – Ideias de Origem Portuguesa, vai iniciar a recuperação de um edifício no centro do Porto, com participação de estudantes universitários e doação de materiais por empresas de construção.
Um dos mentores da ideia, José Paixão, explicou à agência Lusa que o projecto «consiste em criar uma organização sem fins lucrativos que permita a senhorios carenciados, privados ou camarários, reabilitar o seu património, devoluto ou degradado, a custo zero».
Para concretizar o plano, recorre-se a estudantes de arquitectura e engenharia europeus que se voluntariam para vir para Portugal conceber e realizar as reabilitações e são usados materiais de construção doados por empresas fornecedoras a troco de isenções fiscais.
A supervisão técnica das obras fica assegurada pelas universidades locais, através dos cursos de reabilitação das áreas da engenharia e arquitectura.
«O grande impacto pretendido é o repovoamento dos centros urbanos e a dinamização da cidade como máquina de transformação social», defendeu José Paixão.
Sendo uma organização sem fins lucrativos, «os materiais doados por empresas fornecedoras são considerados mecenato social» e tidos em conta em sede de IRC (Imposto sobre Rendimentos Colectivos), explicou.
O processo inicia-se com o contacto com os proprietários carenciados e o acordo para ser feita a reabilitação a custo zero pelos estudantes que «vêm para Portugal num programa a médio ou longo prazo, formalizado em termos semelhantes a um Erasmus, com equivalência nas suas escolas na Europa».
José Paixão adiantou que o projecto já tem interessados, proprietários e empresas, e está previsto avançar com um projecto-piloto, com um prédio devoluto que pertence à Câmara Municipal do Porto, situado no centro da cidade, em «plena Ribeira», para «mostrar que o projecto funciona».
Este prédio deverá ter uma componente de habitação social e de outra de acolhimento de empresas start-up, de indústrias criativas.
As empresas de materiais de construção interessadas pretendem publicitar a sua actividade, nomeadamente a nível internacional, através dos estudantes, futuros profissionais no sector nos seus países.
«O sistema é sustentável e os recursos necessários ao seu funcionamento vão ser gerados pelo próprio sistema de actividades e são previstas fontes de rendimento», como a publicidade nas fachadas nos edifícios reabilitados, possibilidade de realizar um programa televisivo a acompanhar o desenvolvimento do projecto ou a introdução de uma pequena comissão no arrendamento, por um determinado tempo, especificou o mentor do projecto.
Para José Paixão, o prémio da Calouste Gulbenkian e da Talento representa um «voto de apoio e o acreditar da parte das fundações e do júri no projecto» e vai «facilitar as relações com outras entidades».
A iniciativa FAZ – Ideias de Origem Portuguesa destina-se aos cidadãos de nacionalidade portuguesa e luso-descendentes e premeia uma boa ideia nas áreas da inovação social, ambiente e sustentabilidade, inclusão social, diálogo intercultural e envelhecimento, através de um apoio financeiro de 50 mil euros.
Esta ideia foi escolhida entre 203 apresentadas, provenientes de 28 países dos cinco continentes.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=24386
18 de Julho, 2011
O projecto Reabilitação a Custo Zero, vencedor da iniciativa FAZ – Ideias de Origem Portuguesa, vai iniciar a recuperação de um edifício no centro do Porto, com participação de estudantes universitários e doação de materiais por empresas de construção.
Um dos mentores da ideia, José Paixão, explicou à agência Lusa que o projecto «consiste em criar uma organização sem fins lucrativos que permita a senhorios carenciados, privados ou camarários, reabilitar o seu património, devoluto ou degradado, a custo zero».
Para concretizar o plano, recorre-se a estudantes de arquitectura e engenharia europeus que se voluntariam para vir para Portugal conceber e realizar as reabilitações e são usados materiais de construção doados por empresas fornecedoras a troco de isenções fiscais.
A supervisão técnica das obras fica assegurada pelas universidades locais, através dos cursos de reabilitação das áreas da engenharia e arquitectura.
«O grande impacto pretendido é o repovoamento dos centros urbanos e a dinamização da cidade como máquina de transformação social», defendeu José Paixão.
Sendo uma organização sem fins lucrativos, «os materiais doados por empresas fornecedoras são considerados mecenato social» e tidos em conta em sede de IRC (Imposto sobre Rendimentos Colectivos), explicou.
O processo inicia-se com o contacto com os proprietários carenciados e o acordo para ser feita a reabilitação a custo zero pelos estudantes que «vêm para Portugal num programa a médio ou longo prazo, formalizado em termos semelhantes a um Erasmus, com equivalência nas suas escolas na Europa».
José Paixão adiantou que o projecto já tem interessados, proprietários e empresas, e está previsto avançar com um projecto-piloto, com um prédio devoluto que pertence à Câmara Municipal do Porto, situado no centro da cidade, em «plena Ribeira», para «mostrar que o projecto funciona».
Este prédio deverá ter uma componente de habitação social e de outra de acolhimento de empresas start-up, de indústrias criativas.
As empresas de materiais de construção interessadas pretendem publicitar a sua actividade, nomeadamente a nível internacional, através dos estudantes, futuros profissionais no sector nos seus países.
«O sistema é sustentável e os recursos necessários ao seu funcionamento vão ser gerados pelo próprio sistema de actividades e são previstas fontes de rendimento», como a publicidade nas fachadas nos edifícios reabilitados, possibilidade de realizar um programa televisivo a acompanhar o desenvolvimento do projecto ou a introdução de uma pequena comissão no arrendamento, por um determinado tempo, especificou o mentor do projecto.
Para José Paixão, o prémio da Calouste Gulbenkian e da Talento representa um «voto de apoio e o acreditar da parte das fundações e do júri no projecto» e vai «facilitar as relações com outras entidades».
A iniciativa FAZ – Ideias de Origem Portuguesa destina-se aos cidadãos de nacionalidade portuguesa e luso-descendentes e premeia uma boa ideia nas áreas da inovação social, ambiente e sustentabilidade, inclusão social, diálogo intercultural e envelhecimento, através de um apoio financeiro de 50 mil euros.
Esta ideia foi escolhida entre 203 apresentadas, provenientes de 28 países dos cinco continentes.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=24386
terça-feira, 24 de maio de 2011
O 'hotel verde'
Dormir
O 'hotel verde'
Abriu portas a primeira unidade portuguesa alimentada quase a cem por cento por energias renováveis
Joana Loureiro (texto) e Filipe paiva (foto)
12:59 Quarta feira, 18 de Mai de 2011
Visão
À medida que avançamos na estrada, as casas escasseiam e a vegetação adensa-se, até não se avistar vivalma.
Não é fácil chegar ao Hotel Rural Vale do Rio, em Palmaz, Oliveira de Azeméis, que abriu portas no passado dia 5, com 30 quartos virados para o rio Caima.
Para quem pretende "vender sossego" a preços entre €80 e €180, este é o cenário ideal. Mas a ideia do primeiro hotel convencional, por cá, a funcionar só com energias renováveis nasceu por acaso.
Quando a Carlos Alegria S.A., empresa lisboeta ligada às energias renováveis, comprou o terreno de dois hectares, nas margens do Caima, planeava apenas explorar a mini-hídrica obsoleta, de 1800, a precisar de uma intervenção urgente. Contudo, conta Rita Alves, a diretora da unidade de quatro estrelas, "cada engenheiro que por aqui passava ficava entusiasmado com o local".
Resolveram, então, aproveitar o espaço disponível para criar um projeto hoteleiro de raiz, apesar da falta de experiência no ramo. Durante quatro anos, desenvolveram soluções capazes de incorporar no hotel várias formas de energia verde o que "foi complicado".
A principal fonte energética do Vale do Rio é a hídrica, ativada pelo caudal do Caima, desviado por canais próprios até às turbinas. Há, também, uma caldeira de biomassa, um motor a óleo vegetal e painéis solares, térmicos e fotovoltaicos. "É um projeto 98% verde", precisa Rita Alves.
"Numa unidade de quatro estrelas, com muitas exigências, é preciso ter sempre um 'Plano B', para falhas." Os promotores não ficaram a salvo de críticas. Na construção do empreendimento, houve a fuga de bichos do seu habitat. "Viver com dez gruas assusta", diz a diretora. "Mas vamos começar a fornecer alimentação para os animais voltarem às margens do rio." Prevê-se, ainda, a criação de um parque natural.
O hotel gerou cerca de 30 postos de trabalho, maioritariamente ocupados por habitantes de Palmaz. E, por ali, acredita-se que o futuro será risonho.
O Dado
€3,5 milhões - Investimento feito no Hotel Rural Vale do Rio, que contou com uma generosa fatia de fundos comunitários
O 'hotel verde'
Abriu portas a primeira unidade portuguesa alimentada quase a cem por cento por energias renováveis
Joana Loureiro (texto) e Filipe paiva (foto)
12:59 Quarta feira, 18 de Mai de 2011
Visão
À medida que avançamos na estrada, as casas escasseiam e a vegetação adensa-se, até não se avistar vivalma.
Não é fácil chegar ao Hotel Rural Vale do Rio, em Palmaz, Oliveira de Azeméis, que abriu portas no passado dia 5, com 30 quartos virados para o rio Caima.
Para quem pretende "vender sossego" a preços entre €80 e €180, este é o cenário ideal. Mas a ideia do primeiro hotel convencional, por cá, a funcionar só com energias renováveis nasceu por acaso.
Quando a Carlos Alegria S.A., empresa lisboeta ligada às energias renováveis, comprou o terreno de dois hectares, nas margens do Caima, planeava apenas explorar a mini-hídrica obsoleta, de 1800, a precisar de uma intervenção urgente. Contudo, conta Rita Alves, a diretora da unidade de quatro estrelas, "cada engenheiro que por aqui passava ficava entusiasmado com o local".
Resolveram, então, aproveitar o espaço disponível para criar um projeto hoteleiro de raiz, apesar da falta de experiência no ramo. Durante quatro anos, desenvolveram soluções capazes de incorporar no hotel várias formas de energia verde o que "foi complicado".
A principal fonte energética do Vale do Rio é a hídrica, ativada pelo caudal do Caima, desviado por canais próprios até às turbinas. Há, também, uma caldeira de biomassa, um motor a óleo vegetal e painéis solares, térmicos e fotovoltaicos. "É um projeto 98% verde", precisa Rita Alves.
"Numa unidade de quatro estrelas, com muitas exigências, é preciso ter sempre um 'Plano B', para falhas." Os promotores não ficaram a salvo de críticas. Na construção do empreendimento, houve a fuga de bichos do seu habitat. "Viver com dez gruas assusta", diz a diretora. "Mas vamos começar a fornecer alimentação para os animais voltarem às margens do rio." Prevê-se, ainda, a criação de um parque natural.
O hotel gerou cerca de 30 postos de trabalho, maioritariamente ocupados por habitantes de Palmaz. E, por ali, acredita-se que o futuro será risonho.
O Dado
€3,5 milhões - Investimento feito no Hotel Rural Vale do Rio, que contou com uma generosa fatia de fundos comunitários
quarta-feira, 27 de abril de 2011
I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana 7 a 9 de Junho de 2011, Bragança
O Município de Bragança http://www.cm-braganca.pt está a organizar a I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana, que decorrerá entre 7 e 9 de Junho de 2011 nesta cidade.
http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=38506¬iciaId=46442&pastaNoticiasReqId=44435
Esta Feira é composta por um conjunto complementar de iniciativas e constituirá um espaço de divulgação e disseminação de boas práticas relacionadas com a sustentabilidade urbana, abrangendo as temáticas da Eco-Construção, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Turismo.
Durante estes dias de Junho, decisores, técnicos, profissionais e empresários poderão encontrar em Bragança um espaço expositivo, na Praça Camões, e um espaço de workshops, no Centro Cultural Municipal.
No espaço expositivo, as empresas terão à disposição um espaço privilegiado para a apresentação dos seus produtos, soluções, serviços, tecnologias e projectos, abrangendo as temáticas da Eco-Construção, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Turismo. No espaço de workshops, decorrerão quatro workshops, um para cada um dos temas indicados em cima, onde serão efectuadas apresentações por especialistas Portugueses e Espanhóis destas áreas e discutidos diversas facetas destes sectores com quem desejar participar.
A participação nos workshops é gratuita e os seus programas serão divulgados em breve.
Os interessados poderão aceder e descarregar informação adicional sobre a Feira aqui:
http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=38506¬iciaId=46442&pastaNoticiasReqId=44435
Cordialmente
Rui Borralho
Rui Borralho
NATURLINK
Rua Robalo Gouveia, nº 1-1A
1900-392 Lisboa
Portugal
tel: +351 21 7991100; fax: +351 21 7991119
http://www.naturlink.pt
http://www.pluridoc.com
http://twitter.com/Naturlink
http://twitter.com/NaturJobs
http://www.facebook.com/pages/Naturlink/122796594434348
http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=38506¬iciaId=46442&pastaNoticiasReqId=44435
Esta Feira é composta por um conjunto complementar de iniciativas e constituirá um espaço de divulgação e disseminação de boas práticas relacionadas com a sustentabilidade urbana, abrangendo as temáticas da Eco-Construção, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Turismo.
Durante estes dias de Junho, decisores, técnicos, profissionais e empresários poderão encontrar em Bragança um espaço expositivo, na Praça Camões, e um espaço de workshops, no Centro Cultural Municipal.
No espaço expositivo, as empresas terão à disposição um espaço privilegiado para a apresentação dos seus produtos, soluções, serviços, tecnologias e projectos, abrangendo as temáticas da Eco-Construção, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Turismo. No espaço de workshops, decorrerão quatro workshops, um para cada um dos temas indicados em cima, onde serão efectuadas apresentações por especialistas Portugueses e Espanhóis destas áreas e discutidos diversas facetas destes sectores com quem desejar participar.
A participação nos workshops é gratuita e os seus programas serão divulgados em breve.
Os interessados poderão aceder e descarregar informação adicional sobre a Feira aqui:
http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=38506¬iciaId=46442&pastaNoticiasReqId=44435
Cordialmente
Rui Borralho
Rui Borralho
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1900-392 Lisboa
Portugal
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sexta-feira, 18 de março de 2011
Igreja da Sagrada Família em Barcelona
Igreja da Sagrada Família em Barcelona
A construção da Sagrada Família começou 125 anos atrás. É uma das mais famosas obra-primas inacabadas do mundo, e os críticos dizem que a versão final do edifício de Gaudi vai parecer muito pouco com o projeto original. Gaudí se recusou de desenhar todo o projeto durante a construção e preferiu fazer alterações com a obra em andamento. Os desenhos originais, durante a Guerra Civil espanhola, foram muito estragados pelos anarquistas. Gaudí passou 40 anos supervisionando o trabalho no edifício, e quando morreu, em 1926, a igreja estava longe de terminar. Jordi Bonet, ajudado por um escultor e uma equipe de 40 empregados, passou a realizar o trabalho de terminar o edifício após a morte de Gaudí.
foto Getty Images
foto de Murdo Macleod
foto de Toni Albir/EPA
Josep Maria Subirachs trabalhou na fachada oeste da igreja, a qual exibe a paixão de Cristo.
foto de Tibor Bognar/Corbis
foto Disc/Getty Images
foto de Barry J. Holmes/Rex Features
foto de Santiago Lyon/AP
O projeto tem espirais, como essa escada da torre do sino.
foto de Kevin Foy/Rex Features
Foto de Grant Faint/Getty Images
Em 2005, a Sagrada Família foi ultrapassada no horizonte de Barcelona pela Torre Agbar, projetada pelo arquiteto francês Jean Nouvel.
foto de Cesar Rangel/AFP
A construção da Sagrada Família começou 125 anos atrás. É uma das mais famosas obra-primas inacabadas do mundo, e os críticos dizem que a versão final do edifício de Gaudi vai parecer muito pouco com o projeto original. Gaudí se recusou de desenhar todo o projeto durante a construção e preferiu fazer alterações com a obra em andamento. Os desenhos originais, durante a Guerra Civil espanhola, foram muito estragados pelos anarquistas. Gaudí passou 40 anos supervisionando o trabalho no edifício, e quando morreu, em 1926, a igreja estava longe de terminar. Jordi Bonet, ajudado por um escultor e uma equipe de 40 empregados, passou a realizar o trabalho de terminar o edifício após a morte de Gaudí.
foto Getty Images
foto de Murdo Macleod
foto de Toni Albir/EPA
Josep Maria Subirachs trabalhou na fachada oeste da igreja, a qual exibe a paixão de Cristo.
foto de Tibor Bognar/Corbis
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foto de Santiago Lyon/AP
O projeto tem espirais, como essa escada da torre do sino.
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Foto de Grant Faint/Getty Images
Em 2005, a Sagrada Família foi ultrapassada no horizonte de Barcelona pela Torre Agbar, projetada pelo arquiteto francês Jean Nouvel.
foto de Cesar Rangel/AFP
Vincent Callebaut a le pouce vert à Hong-Kong
Rendre ses parfums au « Port aux parfums », tel était l’objectif de l’architecte visionnaire belge Vincent Callebaut en imaginant son projet intitulé « Jungle urbaine ». Né dans le cadre d’un concours de la ville de Hong-Kong afin de promouvoir l’image de la baie et lui offrir un environnement de qualité durable, ce projet visa à lutter contre la pollution. Il offre également des services permettant d’améliorer la qualité de vie des citoyens hongkongais comme des opéras subaquatiques, des promenades piétonnes, des pistes cyclables et des musées océanographiques.
Epoustouflant.
Fazer perfumes no "Porto de perfume", como era o objetivo do visionário arquitecto belga Vincent Callebaut, imaginando seu projecto intitulado "Urban Jungle". Nascido no âmbito da assistência a partir da cidade de Hong Kong para promover a imagem da baía e oferece um ambiente de qualidade durável, este projecto foi a luta contra a poluição. Ele também oferece serviços para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de Hong Kong como operações submarinas, passeios pedestres, ciclovias e oceano museus.
Tirar o fôlego.
Rendre ses parfums au « Port aux parfums », tel était l’objectif de l’architecte visionnaire belge Vincent Callebaut en imaginant son projet intitulé « Jungle urbaine ». Né dans le cadre d’un concours de la ville de Hong-Kong afin de promouvoir l’image de la baie et lui offrir un environnement de qualité durable, ce projet visa à lutter contre la pollution. Il offre également des services permettant d’améliorer la qualité de vie des citoyens hongkongais comme des opéras subaquatiques, des promenades piétonnes, des pistes cyclables et des musées océanographiques.
Epoustouflant.
Fazer perfumes no "Porto de perfume", como era o objetivo do visionário arquitecto belga Vincent Callebaut, imaginando seu projecto intitulado "Urban Jungle". Nascido no âmbito da assistência a partir da cidade de Hong Kong para promover a imagem da baía e oferece um ambiente de qualidade durável, este projecto foi a luta contra a poluição. Ele também oferece serviços para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de Hong Kong como operações submarinas, passeios pedestres, ciclovias e oceano museus.
Tirar o fôlego.
Cidades flutuantes para o ano 2100
Futuro
Cidades flutuantes para o ano 2100- "Será que estarei cá, para ver isto?"
A pensar nos milhares de refugiados que resultarão da inundação das cidades costeiras pela eventual subida do nível do mar no final do século, o arquitecto Vincent Callebaut idealizou um novo conceito de unidade urbana.
As alterações climatéricas e a previsão de subida das águas do mar irão produzir milhares de refugiados que necessitam de ser realojados. A partir desta previsão, o arquitecto Vincent Callebaut imaginou para 2100 uma unidade urbana pronta a receber 50 000 pessoas.
Intitulada Lilypad, a cidade será flutuante, funcionará nos oceanos e poderá ser multiplicada as vezes necessárias, uma vez que é auto-suficiente. Se as previsões da ONU se confirmarem, em 2100 o número de refugiados das zonas costeiras inundadas com a subi-da do mar em cerca de um metro poderá chegar aos 250 milhões, pelo que os oceanos poderão ser povoados de cidades flutuantes.
Do ponto de vista da forma, o conceito que suporta Lilypad baseia-se na Victoria régia, um nenúfar gigante que pode ser encontrado na Amazónia e é feito de uma fibra natural extremamente elástica e plástica, que assim permite que flutue na água.
Com o "objectivo de criar um sistema harmonioso baseada na dupla ser humano/natureza, bem como explorar novos modos de habitar no mar recorrendo a espaços colectivos fluidos e de pro- ximidade, potenciando a inclu-são social e o encontro de todos os cidadãos, nativos da nova cidade ou estrangeiros, novos ou velhos…", o arquitecto belga ampliou a forma desta espécie natural 250 vezes para criar um sistema urbano.
De facto, a cidade pode ser posicionada em qualquer massa de água do globo e terá conceitos terrestres e aquáticos. Por um lado, será centrada num lago, a partir do qual se organizam três grandes áreas, que correspondem às funções de trabalho, lazer e serviços. Cada uma destas zonas será dotada de uma marina e uma montanha, esta última uma clara alusão ao imaginário da paisagem terrestre.
Uma rede orgânica de infra-estruturas e vias une as montanhas e dará acesso a habitações e jardins suspensos, também eles organizados de uma forma ondulante e sinuosa. Os materiais de construção idealizados pelo arquitecto são as fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio.
Quanto à produção e consumo de energia, Lilypad será auto-suficiente e não emitirá gases poluentes: assim o lago central terá água doce recolhida das chuvas, e ser-virá de reservatório natural para a água potável. As fontes de energia ali utilizadas serão todas renováveis, como solar térmica e fotovoltaica, energia das marés, eólica, com fitopurificação da água para consumo dos seus habitantes e reciclagem dos resíduos por eles produzidos.
Para o seu autor, Lilypad é uma "antecipação particular da literatura de Júlio Verne, mas também uma alternativa possível de uma ecopolis multicultural, cujo metabolismo estará em perfeita simbiose com os ciclos da natureza", explica.
Temos entretanto de esperar 90 anos para a aferição desta ideia simultaneamente utópica e esperançosa.
Para já, existem todos os anos mais de 210 milhões de desalojados no mundo vítimas do clima, a aguardar respostas urgentes.
Cidades flutuantes para o ano 2100- "Será que estarei cá, para ver isto?"
A pensar nos milhares de refugiados que resultarão da inundação das cidades costeiras pela eventual subida do nível do mar no final do século, o arquitecto Vincent Callebaut idealizou um novo conceito de unidade urbana.
As alterações climatéricas e a previsão de subida das águas do mar irão produzir milhares de refugiados que necessitam de ser realojados. A partir desta previsão, o arquitecto Vincent Callebaut imaginou para 2100 uma unidade urbana pronta a receber 50 000 pessoas.
Intitulada Lilypad, a cidade será flutuante, funcionará nos oceanos e poderá ser multiplicada as vezes necessárias, uma vez que é auto-suficiente. Se as previsões da ONU se confirmarem, em 2100 o número de refugiados das zonas costeiras inundadas com a subi-da do mar em cerca de um metro poderá chegar aos 250 milhões, pelo que os oceanos poderão ser povoados de cidades flutuantes.
Do ponto de vista da forma, o conceito que suporta Lilypad baseia-se na Victoria régia, um nenúfar gigante que pode ser encontrado na Amazónia e é feito de uma fibra natural extremamente elástica e plástica, que assim permite que flutue na água.
Com o "objectivo de criar um sistema harmonioso baseada na dupla ser humano/natureza, bem como explorar novos modos de habitar no mar recorrendo a espaços colectivos fluidos e de pro- ximidade, potenciando a inclu-são social e o encontro de todos os cidadãos, nativos da nova cidade ou estrangeiros, novos ou velhos…", o arquitecto belga ampliou a forma desta espécie natural 250 vezes para criar um sistema urbano.
De facto, a cidade pode ser posicionada em qualquer massa de água do globo e terá conceitos terrestres e aquáticos. Por um lado, será centrada num lago, a partir do qual se organizam três grandes áreas, que correspondem às funções de trabalho, lazer e serviços. Cada uma destas zonas será dotada de uma marina e uma montanha, esta última uma clara alusão ao imaginário da paisagem terrestre.
Uma rede orgânica de infra-estruturas e vias une as montanhas e dará acesso a habitações e jardins suspensos, também eles organizados de uma forma ondulante e sinuosa. Os materiais de construção idealizados pelo arquitecto são as fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio.
Quanto à produção e consumo de energia, Lilypad será auto-suficiente e não emitirá gases poluentes: assim o lago central terá água doce recolhida das chuvas, e ser-virá de reservatório natural para a água potável. As fontes de energia ali utilizadas serão todas renováveis, como solar térmica e fotovoltaica, energia das marés, eólica, com fitopurificação da água para consumo dos seus habitantes e reciclagem dos resíduos por eles produzidos.
Para o seu autor, Lilypad é uma "antecipação particular da literatura de Júlio Verne, mas também uma alternativa possível de uma ecopolis multicultural, cujo metabolismo estará em perfeita simbiose com os ciclos da natureza", explica.
Temos entretanto de esperar 90 anos para a aferição desta ideia simultaneamente utópica e esperançosa.
Para já, existem todos os anos mais de 210 milhões de desalojados no mundo vítimas do clima, a aguardar respostas urgentes.
SEUL RECEBE A PONTE DO FUTURO
Não deixa de ser uma ponte, mas o seu design impede-a de ser apenas mais uma estrutura de passagem no centro de Seul. A questão ambiental não foi ignorada, mas anda de mão dada com a cultura, o lazer e as novas tecnologias. Bem-vindos ao futuro, onde, no que toca à sua função, nenhum espaço é unidimensional.
Tal como Londres ou Paris, a capital da Coreia do Sul é atravessada por um rio. Perto de 30 pontes ligam já as duas margens do Han, mas a Paik Nam June Media Bridge promete ser mais do que uma simples estrutura de passagem; tornar-se-á, antes, num novo ponto central da cidade. Esta é a ambiciosa meta traçada pelo gabinete de arquitectura Planning Korea, que apresenta um projecto futurista e, como tal, concebido para ser amigo do ambiente.
A totalidade da extensão da ponte, correspondente a 1,08 quilómetros, será coberta com painéis solares, de forma a que a própria infraestrutura gere a energia necessária aos diversos espaços de lazer que foram projectados no seu interior. Aí inclui-se um museu, uma biblioteca pública direccionada para os transeuntes mais jovens e um centro comercial (quando dissemos que esta era a ponte do futuro, não estávamos a exagerar).
E para ninguém ficar de fora, a ponte terá faixas de rodagem para automóveis e bicicletas, bem como um percurso para peões. Qualquer que seja o modo de transporte, a paisagem não pode deixar de ser apreciada, já que, além do rio e de todo o cenário urbano envolvente, será instalada na ponte uma série de jardins cujo crescimento é garantido pelos recursos locais - água do rio e das chuvas, ventilação e luz natural.
As funcionalidades da Paik Nam June Media Bridge não ficam, contudo, por aqui: desenhada a pensar no tráfego do rio Han, a ponte dispõe de um cais preparado para acolher iates, cruzeiros e também os chamados táxis aquáticos.
Um pormenor ainda não revelado: o nome da ponte é, na verdade, uma homenagem ao artista Nam June Paik (1932-2006), considerado o "pai" da videoarte. São célebres as diversas esculturas que concebeu a partir de televisões - o mais emblemático exemplo é a peça "Pre-Bell-Man", instalada em frente ao Museum für Kommunikation, em Frankfurt, na Alemanha - e as performances multidisciplinares que combinavam música, encenação e, claro, vídeo. Desta forma, os arquitectos da Planning Korea promovem a cobertura da ponte como uma autêntica "tela" onde artistas de todo o mundo podem projectar os seus trabalhos media.
Vídeo com o making-of da maqueta da ponte e comentários do director criativo:
Paik Nam June Media Bridge Making Film from PLANNING KOREA on Vimeo.
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2010/11/a_ponte_do_futuro.html#ixzz1GwGSh1me
Nem tudo que Flutua é um Ark-Hotel
Nem tudo o que flutua é um hotel. Pois bem: neste caso, é. Não um barco de cruzeiro, não um iate de um qualquer milionário. Aqui agarramos o touro pelos cornos e passamos a habitar a superfície das águas invasoras. O Ark Hotel transforma a arca da salvação das espécies num elegante bio-hotel, onde até Noé é um passageiro VIP.
Não vale a pena dizer «Não posso crer!» que o nível do mar está a subir. Se o nível do mar está a subir, logo menos espaço terrestre nos sobra – aos incautos humanos e às cândidas outras criaturas. Ora, numa espreitadela futurista saltamos sobre o invasor e passamos a habitá-lo. Fiquem a conhecer por dentro e por fora le nouvel Ark Hotel.
A arquitectura deparou-se com um periclitante novo paradigma. O mundo hoje não suporta mais repentinas ventanias e está cada vez mais semelhante a um castelo de cartas. Os tempos idos comprovam ciclos naturais marcados por apoteóticas catástrofes e, alegam uns e comprovam as estatísticas da frequência de calamidades, um novo ciclo está iminente.
Concordemos que de tempos a tempos todo o ser inteligente se livra das impurezas e que o dilúvio bíblico não é o único relato de um duche planetário. Hoje em dia, o ser humano detém a tecnologia suficiente para, pelo menos, adiar este exorcismo. Podemos parar de fazer comichão e sermos nós próprios a purificar, a enxugar, o planeta. Está na altura de reunir esforços para um futuro mais estável. Ou não. E é da fria Rússia que chega o protótipo flutuante – o Sputnik dos hotéis.
A Rússia nunca desejou manter uma paz fingida e já ninguém tem paciência para birras bélicas. É precisamente desta neve que chega o calor do futuro, da preservação da espécie humana – sem fronteiras, sem selecção, sem geopolitik. É um projecto aberto ao mundo, open source, onde cabemos todos, sem a artificialidade selectiva de um perecido Noé, ou pseudo-conspirações hollywoodescas 21/12/2012. É hoje, na Rússia, que nasce o Ark Hotel.
Imerso nesta tomada de consciência, o escritório de arquitectura Remistudio desenvolveu, dentro no âmbito do programa Architecture for Disaster Relief, o conceito de um hotel flutuante, com uma bela e extravagante estrutura em forma de arco e uma parte inferior semelhante ao casco de um navio, aguentando marés fortes e desastres “naturais” (vamos jogar ao jogo vamos-enumerar-recordações-de-catástrofe-naturais a ver se isto faz sentido).
A arquitectura deste hotel permite a sua construção na água ou em terra firme. Quando em terra firme, o Ark Hotel pode ser utilizado em zonas de grande incidência de terramotos, porque o seu esqueleto de cabos de aço e arcos de madeira comprimidos permite que a energia do terramoto seja distribuída por todo o corpo do edifício. O Ark Hotel ergue-se a cerca de 30 metros de altura.
Uma eco-construção de tal estatura foi pensada como um conjunto de etapas sequenciais. Uma unidade de transformação de energia térmica em energia eléctrica é o suporte central energético de onde toda a disposição recebe a energia necessária. Segue-se a montagem da coluna vertebral, feita de arcos de madeira e cabos de aço comprimido, e de seguida a cobertura, transparente como convém à maximização da penetração da luz natural - 3200 metros quadrados de área cobertos por uma película mais leve que o vidro, o etileno tetrafluoretileno. O Ark Hotel é uma bonita estrutura, em forma de concha.
O edifício é retro-alimentado com um sistema de reutilização de água da chuva e placas fotovoltaicas instaladas na cobertura. É claro, isto é um hotel – tem quartos, distribuídos em quatro andares. Quando se acorda de manhã e se sai de sonhos levemente ondulantes para o pequeno-almoço atravessa-se o jardim interno – uma biosfera tipo estufa –, povoado por uma flora luxuriante e animais, toda esta natura escolhida de acordo com as diversas características de compatibilidade, reprodutibilidade, fornecimento de fontes de alimentação, eficiência de produção de oxigénio, etc.. Os pássaros voam livremente dentro deste hotel e as tulipas não morrem lentamente em jarras de cristal.
Esta estrutura futurista destaca-se pela autonomia, ou, como diz Alexander Remizov, do Remistudio, ao Daily Mail, pelo “sistema de suporte de vida independente”, garantindo aos seus “hóspedes” sobreviver (viver) a bordo durante meses seguidos. Talvez tempo suficiente para os presentes tempos.
De preferência, que não tenhamos a necessidade de colocar o pé nesta apetecível e pacífica arca, mas, de qualquer forma, é bom saber que temos um poiso na praticamente inevitável curva exponencial de suicídio colectivo. A tomada de consciência ou foi ontem, ou não foi. E não nos enganemos mais. Não é catastrofismo, é o tapete encardido que estendemos para nós próprios. Cada um de nós, mea culpa.
Por fim – enquanto nada de definitivo resulta das nossas acções para pacificar a relação com o único habitat que temos, há que encontrar soluções urgentes e simbióticas. Esta mini-utopia é uma manifestação de que é possível coexistirem humanos e restante natureza no mesmo planeta. O exemplo é excelente – eco-friendly é possível. Felizmente, temos “hotéis-arca”: um sítio agradável para passar as mais longas férias da história da humanidade.
Todos a bordo!
Mais trabalhos no site do gabinete Remistudio, criador do projecto.
Nota: não confundir este projecto com um outro Ark Hotel, edifício anti-sísmico construído em Changsa, China
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/03/nem_tudo_o_que_flutua_e_um_ark_hotel.html#ixzz1Gw7uyPM1
Não vale a pena dizer «Não posso crer!» que o nível do mar está a subir. Se o nível do mar está a subir, logo menos espaço terrestre nos sobra – aos incautos humanos e às cândidas outras criaturas. Ora, numa espreitadela futurista saltamos sobre o invasor e passamos a habitá-lo. Fiquem a conhecer por dentro e por fora le nouvel Ark Hotel.
A arquitectura deparou-se com um periclitante novo paradigma. O mundo hoje não suporta mais repentinas ventanias e está cada vez mais semelhante a um castelo de cartas. Os tempos idos comprovam ciclos naturais marcados por apoteóticas catástrofes e, alegam uns e comprovam as estatísticas da frequência de calamidades, um novo ciclo está iminente.
Concordemos que de tempos a tempos todo o ser inteligente se livra das impurezas e que o dilúvio bíblico não é o único relato de um duche planetário. Hoje em dia, o ser humano detém a tecnologia suficiente para, pelo menos, adiar este exorcismo. Podemos parar de fazer comichão e sermos nós próprios a purificar, a enxugar, o planeta. Está na altura de reunir esforços para um futuro mais estável. Ou não. E é da fria Rússia que chega o protótipo flutuante – o Sputnik dos hotéis.
A Rússia nunca desejou manter uma paz fingida e já ninguém tem paciência para birras bélicas. É precisamente desta neve que chega o calor do futuro, da preservação da espécie humana – sem fronteiras, sem selecção, sem geopolitik. É um projecto aberto ao mundo, open source, onde cabemos todos, sem a artificialidade selectiva de um perecido Noé, ou pseudo-conspirações hollywoodescas 21/12/2012. É hoje, na Rússia, que nasce o Ark Hotel.
Imerso nesta tomada de consciência, o escritório de arquitectura Remistudio desenvolveu, dentro no âmbito do programa Architecture for Disaster Relief, o conceito de um hotel flutuante, com uma bela e extravagante estrutura em forma de arco e uma parte inferior semelhante ao casco de um navio, aguentando marés fortes e desastres “naturais” (vamos jogar ao jogo vamos-enumerar-recordações-de-catástrofe-naturais a ver se isto faz sentido).
A arquitectura deste hotel permite a sua construção na água ou em terra firme. Quando em terra firme, o Ark Hotel pode ser utilizado em zonas de grande incidência de terramotos, porque o seu esqueleto de cabos de aço e arcos de madeira comprimidos permite que a energia do terramoto seja distribuída por todo o corpo do edifício. O Ark Hotel ergue-se a cerca de 30 metros de altura.
Uma eco-construção de tal estatura foi pensada como um conjunto de etapas sequenciais. Uma unidade de transformação de energia térmica em energia eléctrica é o suporte central energético de onde toda a disposição recebe a energia necessária. Segue-se a montagem da coluna vertebral, feita de arcos de madeira e cabos de aço comprimido, e de seguida a cobertura, transparente como convém à maximização da penetração da luz natural - 3200 metros quadrados de área cobertos por uma película mais leve que o vidro, o etileno tetrafluoretileno. O Ark Hotel é uma bonita estrutura, em forma de concha.
O edifício é retro-alimentado com um sistema de reutilização de água da chuva e placas fotovoltaicas instaladas na cobertura. É claro, isto é um hotel – tem quartos, distribuídos em quatro andares. Quando se acorda de manhã e se sai de sonhos levemente ondulantes para o pequeno-almoço atravessa-se o jardim interno – uma biosfera tipo estufa –, povoado por uma flora luxuriante e animais, toda esta natura escolhida de acordo com as diversas características de compatibilidade, reprodutibilidade, fornecimento de fontes de alimentação, eficiência de produção de oxigénio, etc.. Os pássaros voam livremente dentro deste hotel e as tulipas não morrem lentamente em jarras de cristal.
Esta estrutura futurista destaca-se pela autonomia, ou, como diz Alexander Remizov, do Remistudio, ao Daily Mail, pelo “sistema de suporte de vida independente”, garantindo aos seus “hóspedes” sobreviver (viver) a bordo durante meses seguidos. Talvez tempo suficiente para os presentes tempos.
De preferência, que não tenhamos a necessidade de colocar o pé nesta apetecível e pacífica arca, mas, de qualquer forma, é bom saber que temos um poiso na praticamente inevitável curva exponencial de suicídio colectivo. A tomada de consciência ou foi ontem, ou não foi. E não nos enganemos mais. Não é catastrofismo, é o tapete encardido que estendemos para nós próprios. Cada um de nós, mea culpa.
Por fim – enquanto nada de definitivo resulta das nossas acções para pacificar a relação com o único habitat que temos, há que encontrar soluções urgentes e simbióticas. Esta mini-utopia é uma manifestação de que é possível coexistirem humanos e restante natureza no mesmo planeta. O exemplo é excelente – eco-friendly é possível. Felizmente, temos “hotéis-arca”: um sítio agradável para passar as mais longas férias da história da humanidade.
Todos a bordo!
Mais trabalhos no site do gabinete Remistudio, criador do projecto.
Nota: não confundir este projecto com um outro Ark Hotel, edifício anti-sísmico construído em Changsa, China
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/03/nem_tudo_o_que_flutua_e_um_ark_hotel.html#ixzz1Gw7uyPM1
Green Box – Casa Sustentável na Construmat Barcelona
Green Box – Casa Sustentável na Construmat Barcelona
Por Antonio Macêdo Filho
Arquiteto
Neste mês de abril será realizada mais uma Missão Técnica Construmat Barcelona. Na Construmat deste ano será apresentada a casa-conceito Green Box, projetada para alcançar o mais alto nível de sustentabilidade. Visitaremos a feira e a casa no dia 20 de abril. Depois trarei mais informações. Por enquanto trago aqui matéria a respeito deste interessante projeto.
GREEN BOX – A Casa-Jardim sustentável do Futuro
O arquiteto Luis de Garrido apresenta seu mais recente protótipo de casa sustentável, GREEN BOX, na cidade de Nova York (terça-feira, 21 de abril, no Museu GLASSHOUSE, em Chelsea Arts Tower, 545 West 25th Street). A casa será construída em Barcelona na Feira Internacional da Construção “Construmat 2009” (apresentada dia 23 de abril, na feira que se exibe do dia 20 ao 25 de abril, no Recinto Gran Via, Palacio 1, calle Botánica 62, Fira Catalunya, Barcelona).
GREEN BOX é a primeira Casa-Jardim modular, pré-fabricada, reutilizável, transportável, com ciclo de vida infinito, bioclimática, com consumo energético zero, e que não gera resíduos.
Devido às suas avançadas características GREEN BOX se construirá apenas em 15 dias (de 4 a 19 de abril), e o processo poderá ser visto em tempo real pela internet.
O edifício inclui no seu interior uma Exposição Multimídia de Projetos de Arquitetura Sustentável e de Habitação Social Sustentável, de Luis de Garrido (“Arquiteto do ano 2008” pela ISBA) “Naturezas Artificiais VI”.
…………………………………………………………………………………………………………………
A Associação Nacional de Arquitetura Sustentável (ANAS), junto com a Associação Nacional para a Casa do Futuro (ANAVIF) e o Diretório Nacional de Empresas para a Arquitetura Sustentável (DINAS) apresenta no próximo dia 20 de abril esta especial casa que, sem dúvida, será o centro de atenções da Feira “Construmat 2009”.
Desenhada pelo arquiteto Luis de Garrido (recentemente eleito como “Arquiteto do ano 2008” pela Internacional Steel Building Association ISBA, e o Americam Institute of Architects AIA), a casa poderia ser uma referência internacional de arquitetura sustentável, já que cumpre de forma exaustiva com todos os indicadores de arquitetura sustentável conhecidos. De fato, Luis de Garrido afirma que GREEN-BOX é o edifício que mais se aproxima ao seu modelo conceitual e arquitetônico de “Naturezas Artificiais”.
Além de seu caráter totalmente ecológico, a casa é muito econômica. Sua construção custa metade da construção de uma casa convencional, aproximadamente 550 euros/m2, pelo que poderá ser convertida num modelo construtivo para o novo sistema social e econômico.
A casa tem um consumo energético zero de energias convencionais, e se auto-regula termicamente devido ao seu desenho bioclimático, e ao seu ótimo aproveitamento de energia geotérmica e solar. Do mesmo modo, o desenho e construção da casa foi realizado com o objetivo de reduzir ao máximo seu consumo energético, tanto no processo de construção, como no processo de desmontagem.
Todos os componentes da casa foram desenhados de forma modular para serem montados “a seco”. Desse modo, tanto na construção quanto na desmontagem não gera nenhum resíduo, e todas as peças poderão ser novamente reutilizadas.
Assim, reparando ou substituindo cada uma das peças, a casa tem um ciclo de vida infinito. Ou seja, sua vida útil é infinita.
A estrutura da casa foi realizada com painéis pré-moldados em concreto armado, painéis estruturados de madeira e concreto e painéis metálicos. Todos eles com o objetivo de representar, num mesmo edifício, o três sistemas mais adequados de construção modular pré-fabricada (metal, madeira e concreto).
Não obstante, e apesar de todas as características descritas, sem dúvida, o elemento mais importante e singular do GREEN BOX é a cobertura ajardinada inclinada e o jardim vertical.
Ambos jardins foram compostos a base de espécies vegetais nativas do mediterrâneo, o que assegura que necessitem de mínima água (neste caso chuva), e que sua beleza seja permanente, todos os dias do ano. Conseqüentemente não necessitam de manutenção.
A cobertura ajardinada inclinada permite que a casa se integre à qualquer entorno, já que se estabelece como prolongação do solo circundante. Ao contrário, o jardim vertical erguesse com orgulho, reconhecido como ícone da casa. Este jardim vertical se encontra no pátio interior.
Devido à suas avançadas características GREEN BOX se construirá em apenas 15 dias, na cidade de Barcelona. Será desmontada em 7 dias, e será transportada a Toledo, onde permanecerá de forma definitiva.
Mais informações sobre a Missão Técnica Construmat Barcelona em:
www.camaradearquitetos.com.br/turismo/barcelona/index.php
Fonte: amacedofilho.blogspot.com
Por Antonio Macêdo Filho
Arquiteto
Neste mês de abril será realizada mais uma Missão Técnica Construmat Barcelona. Na Construmat deste ano será apresentada a casa-conceito Green Box, projetada para alcançar o mais alto nível de sustentabilidade. Visitaremos a feira e a casa no dia 20 de abril. Depois trarei mais informações. Por enquanto trago aqui matéria a respeito deste interessante projeto.
GREEN BOX – A Casa-Jardim sustentável do Futuro
O arquiteto Luis de Garrido apresenta seu mais recente protótipo de casa sustentável, GREEN BOX, na cidade de Nova York (terça-feira, 21 de abril, no Museu GLASSHOUSE, em Chelsea Arts Tower, 545 West 25th Street). A casa será construída em Barcelona na Feira Internacional da Construção “Construmat 2009” (apresentada dia 23 de abril, na feira que se exibe do dia 20 ao 25 de abril, no Recinto Gran Via, Palacio 1, calle Botánica 62, Fira Catalunya, Barcelona).
GREEN BOX é a primeira Casa-Jardim modular, pré-fabricada, reutilizável, transportável, com ciclo de vida infinito, bioclimática, com consumo energético zero, e que não gera resíduos.
Devido às suas avançadas características GREEN BOX se construirá apenas em 15 dias (de 4 a 19 de abril), e o processo poderá ser visto em tempo real pela internet.
O edifício inclui no seu interior uma Exposição Multimídia de Projetos de Arquitetura Sustentável e de Habitação Social Sustentável, de Luis de Garrido (“Arquiteto do ano 2008” pela ISBA) “Naturezas Artificiais VI”.
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A Associação Nacional de Arquitetura Sustentável (ANAS), junto com a Associação Nacional para a Casa do Futuro (ANAVIF) e o Diretório Nacional de Empresas para a Arquitetura Sustentável (DINAS) apresenta no próximo dia 20 de abril esta especial casa que, sem dúvida, será o centro de atenções da Feira “Construmat 2009”.
Desenhada pelo arquiteto Luis de Garrido (recentemente eleito como “Arquiteto do ano 2008” pela Internacional Steel Building Association ISBA, e o Americam Institute of Architects AIA), a casa poderia ser uma referência internacional de arquitetura sustentável, já que cumpre de forma exaustiva com todos os indicadores de arquitetura sustentável conhecidos. De fato, Luis de Garrido afirma que GREEN-BOX é o edifício que mais se aproxima ao seu modelo conceitual e arquitetônico de “Naturezas Artificiais”.
Além de seu caráter totalmente ecológico, a casa é muito econômica. Sua construção custa metade da construção de uma casa convencional, aproximadamente 550 euros/m2, pelo que poderá ser convertida num modelo construtivo para o novo sistema social e econômico.
A casa tem um consumo energético zero de energias convencionais, e se auto-regula termicamente devido ao seu desenho bioclimático, e ao seu ótimo aproveitamento de energia geotérmica e solar. Do mesmo modo, o desenho e construção da casa foi realizado com o objetivo de reduzir ao máximo seu consumo energético, tanto no processo de construção, como no processo de desmontagem.
Todos os componentes da casa foram desenhados de forma modular para serem montados “a seco”. Desse modo, tanto na construção quanto na desmontagem não gera nenhum resíduo, e todas as peças poderão ser novamente reutilizadas.
Assim, reparando ou substituindo cada uma das peças, a casa tem um ciclo de vida infinito. Ou seja, sua vida útil é infinita.
A estrutura da casa foi realizada com painéis pré-moldados em concreto armado, painéis estruturados de madeira e concreto e painéis metálicos. Todos eles com o objetivo de representar, num mesmo edifício, o três sistemas mais adequados de construção modular pré-fabricada (metal, madeira e concreto).
Não obstante, e apesar de todas as características descritas, sem dúvida, o elemento mais importante e singular do GREEN BOX é a cobertura ajardinada inclinada e o jardim vertical.
Ambos jardins foram compostos a base de espécies vegetais nativas do mediterrâneo, o que assegura que necessitem de mínima água (neste caso chuva), e que sua beleza seja permanente, todos os dias do ano. Conseqüentemente não necessitam de manutenção.
A cobertura ajardinada inclinada permite que a casa se integre à qualquer entorno, já que se estabelece como prolongação do solo circundante. Ao contrário, o jardim vertical erguesse com orgulho, reconhecido como ícone da casa. Este jardim vertical se encontra no pátio interior.
Devido à suas avançadas características GREEN BOX se construirá em apenas 15 dias, na cidade de Barcelona. Será desmontada em 7 dias, e será transportada a Toledo, onde permanecerá de forma definitiva.
Mais informações sobre a Missão Técnica Construmat Barcelona em:
www.camaradearquitetos.com.br/turismo/barcelona/index.php
Fonte: amacedofilho.blogspot.com
Physalia, Um Novo Conceito de Embarcação Ecológica
Grande parte das pesquisas científicas visa hoje encontrar novas formas sustentáveis de gerar energia, aliadas ao compromisso dos temas atuais sobre as mudanças climáticas. Diante de todos os projetos já apresentados, o Physalia é de longe o projeto mais espetacular que surgiu nos últimos tempos. Venha conhecê-lo.
Criado pela Vicent Callebaut Architecture, o Physalia não é só uma mera embarcação ecologicamente correta. Primeiramente surge como um jardim flutuante auto-suficiente que, além de ser um meio de transporte com grau zero de emissão de carbono, visa tratar a água por onde passa para deixá-la própria para o consumo. Enquanto isso, por meio de biotecnologias, gerará mais energia do que consome, fazendo dele então o chamado Protótipo de Energia Positiva.
O projeto foi criado, mediante as duas maiores preocupações que a Europa possui em relação às mudanças climáticas: distribuição de água potável para população e a reavaliação do transporte pelas vias fluviais. Mas o Physalia supera e muito essas concepções. Longe de ser apenas uma solução, se torna também uma revelação diante de nós, pois não possui somente um compromisso com a utilização de energias renováveis, mas também possui o intuito de sensibilizar e educar as pessoas sobre um dos maiores bem comuns da humanidade: a água.
Sua arquitetura é conceitual e futurística, possuindo forte ênfase em traços orgânicos. Isso se deve ao fato de que seu nome, arquitetura e design terem sido baseados em uma espécie de animais aquáticos, chamado cientificamente por “Physalia Physalis”, comummente chamado no Brasil e em Portugal como água-viva, medusa ou alforreca. Physalia se torna um símbolo do que podemos fazer hoje com a tecnologia que conhecemos para a captação de energias renováveis.
Nada nesta embarcação foi projetado sem motivo. Todas as suas características correspondem a um forte apelo ecológico e social. Sua estrutura de aço é coberta por alumínio e dióxido de titânio, que através da reação com os raios ultravioletas, criará um efeito foto-catalisador, purificando a água da química e do carbono rejeitados pelas indústrias e embarcações convencionais, além de ser uma auto-limpeza para o navio. No seu teto existem duplas membranas de células solares fotovoltaicas para a absorção da energia solar e no seu casco hidro-turbinas servirão para transformar o fluxo fluvial em uma hidroelétrica fazendo com que o Physalia possa navegar tranquilamente.
Não obstante, o Physalia ainda contém, atravessando o seu casco, uma rede hidráulica que permite filtrar a água fluvial e purificá-la biologicamente através do seu telhado onde possui um jardim. Este jardim interior é dividido em quatro partes: Jardim da Água, que forma a entrada principal e a recepção; Jardim da Terra, onde ficará um laboratório de pesquisas internacionais que pesquisará o ecossistema aquático; Jardim do Fogo, que será uma cabine subaquática com vista panorâmica; Jardim do Ar, espaço reservado para o ar e luz, onde se encontrara também a vegetação visível.
Ao olharmos para este projeto temos a impressão de ser uma nova forma de vida aquática, que não precisa se alimentar, alimentando-nos, ao invés disso, com sua energia. Nesse processo, ainda purifica as águas por onde passa (numa primeira fase navegará entre os principais rios da Europa - Danúbio e Volga, Reno e Guadalquivir - e Tigre e Eufrates) e conscientiza seus passageiros em relação à delicada situação climática que vivemos. Ainda não existem previsões de concretização, o que é uma infelicidade para todos nós. Até lá, só nos resta aguardar que, quando construído, já não seja tarde de mais, ou que, pelo menos, futuras gerações possam desfrutar desse incrível projeto.
vincent callebaut architectures
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2010/02/physalia_um_novo_conceito_de_embarcacao_ecologica.html#ixzz1Gw1J3s5a
Criado pela Vicent Callebaut Architecture, o Physalia não é só uma mera embarcação ecologicamente correta. Primeiramente surge como um jardim flutuante auto-suficiente que, além de ser um meio de transporte com grau zero de emissão de carbono, visa tratar a água por onde passa para deixá-la própria para o consumo. Enquanto isso, por meio de biotecnologias, gerará mais energia do que consome, fazendo dele então o chamado Protótipo de Energia Positiva.
O projeto foi criado, mediante as duas maiores preocupações que a Europa possui em relação às mudanças climáticas: distribuição de água potável para população e a reavaliação do transporte pelas vias fluviais. Mas o Physalia supera e muito essas concepções. Longe de ser apenas uma solução, se torna também uma revelação diante de nós, pois não possui somente um compromisso com a utilização de energias renováveis, mas também possui o intuito de sensibilizar e educar as pessoas sobre um dos maiores bem comuns da humanidade: a água.
Sua arquitetura é conceitual e futurística, possuindo forte ênfase em traços orgânicos. Isso se deve ao fato de que seu nome, arquitetura e design terem sido baseados em uma espécie de animais aquáticos, chamado cientificamente por “Physalia Physalis”, comummente chamado no Brasil e em Portugal como água-viva, medusa ou alforreca. Physalia se torna um símbolo do que podemos fazer hoje com a tecnologia que conhecemos para a captação de energias renováveis.
Nada nesta embarcação foi projetado sem motivo. Todas as suas características correspondem a um forte apelo ecológico e social. Sua estrutura de aço é coberta por alumínio e dióxido de titânio, que através da reação com os raios ultravioletas, criará um efeito foto-catalisador, purificando a água da química e do carbono rejeitados pelas indústrias e embarcações convencionais, além de ser uma auto-limpeza para o navio. No seu teto existem duplas membranas de células solares fotovoltaicas para a absorção da energia solar e no seu casco hidro-turbinas servirão para transformar o fluxo fluvial em uma hidroelétrica fazendo com que o Physalia possa navegar tranquilamente.
Não obstante, o Physalia ainda contém, atravessando o seu casco, uma rede hidráulica que permite filtrar a água fluvial e purificá-la biologicamente através do seu telhado onde possui um jardim. Este jardim interior é dividido em quatro partes: Jardim da Água, que forma a entrada principal e a recepção; Jardim da Terra, onde ficará um laboratório de pesquisas internacionais que pesquisará o ecossistema aquático; Jardim do Fogo, que será uma cabine subaquática com vista panorâmica; Jardim do Ar, espaço reservado para o ar e luz, onde se encontrara também a vegetação visível.
Ao olharmos para este projeto temos a impressão de ser uma nova forma de vida aquática, que não precisa se alimentar, alimentando-nos, ao invés disso, com sua energia. Nesse processo, ainda purifica as águas por onde passa (numa primeira fase navegará entre os principais rios da Europa - Danúbio e Volga, Reno e Guadalquivir - e Tigre e Eufrates) e conscientiza seus passageiros em relação à delicada situação climática que vivemos. Ainda não existem previsões de concretização, o que é uma infelicidade para todos nós. Até lá, só nos resta aguardar que, quando construído, já não seja tarde de mais, ou que, pelo menos, futuras gerações possam desfrutar desse incrível projeto.
vincent callebaut architectures
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