When You Believe- Whitney Houston, Mariah Carey

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cidade sustentável de Paredes construída como um iPhone

Cidade sustentável de Paredes construída como um iPhone
Publicado em 24 de Janeiro de 2011.
Steve Lewis, da Living PlanIt, espera que construção comece já no próximo mês de Março

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A construção da cidade sustentável em Paredes, o projecto PlanIt Valley, deve começar em Março, e vai ser feita aplicando os princípios de um iPhone. "Neste telefone há uma série de gadgets e um sistema operativo que os faz trabalhar eficientemente. O que nós fizemos foi pegar nas técnicas de fabrico que se vêem nisto e aplicá-las a uma cidade", disse Steve Lewis ao "Sunday Times" de ontem.

Lewis, de 45 anos, é assim citado no jornal inglês, um dos de maior circulação. A notícia sobre Paredes indica também que, apesar de a construção começar só em Março, espera-se que em 2011 já haja gente a viver na zona. Steve Lewis recorda que tudo começou quando, há dois anos, numa viagem de negócios a Portugal, encontrou Celso Ferreira, presidente do município de Paredes, que lhe sugeriu a construção do centro de I&D que ele tinha em mente em Paredes.

"O pensamento inicial era rudimentar - levantar alguns edifícios e podíamos fazer a nossa investigação dali. De repente demos conta que não estávamos a construir um parque de ciência mas que íamos construir uma vila e depois um cidade para 225 mil pessoas."

Steve Lewis foi um alto quadro da Microsoft e, em 2005, com um colega da empresa, criou a Living PlanIt com o objectivo de ajudar os construtores a reduzir custos e a produzir edifícios energeticamente mais eficientes.

A Cisco, a Siemens e a Accenture são parceiros no negócio de Paredes, tal como a McLaren - a tecnologia dos seus carros será usada para controlar os sensores electrónicos que vão ser instalados nos edifícios.

Uma das subsidiárias da PlanIt vai ficar responsável pelo tratamento da água da cidade, pelo tratamento do lixo e pelo processamento de biomassa para extrair combustíveis como o butanol, que pode ser usado em automóveis, escreve ainda o jornal inglês.

M. Q.

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